A prosperidade das famílias e o crescimento da economia nacional dependem da (re)qualificação e valorização da força de trabalho nacional. Há décadas que ouvimos os discursos sobre a educação, as competências e a qualificação, no entanto, olhamos para os factos comparados com os nossos concorrentes europeus e percebemos que temos que melhorar mais rapidamente.
As competências e qualificações atuais são insuficientes para permitir aos portugueses aproveitar as oportunidades da economia digital e prosperar em atividades emergentes, que exigem novos perfis de trabalhadores. São também insuficientes para acelerar a inovação no tecido empresarial nacional, comprometendo o futuro da sociedade e da economia portuguesas.
Se nada mudar, como poderemos aproveitar as oportunidades que o futuro nos traz?
Precisamos de dar passos decisivos e claros no sentido de qualificar melhor e requalificar as nossas pessoas, recorrendo a um maior alinhamento entre educação técnica e académica, formação, requalificação e necessidades reais e futuras do país.
Mas precisamos também de criar as condições certas para atrair e reter o nosso talento nacional. Há anos que assistimos passivamente à fuga de milhares de profissionais qualificados para o estrangeiro, por não encontrarem em Portugal as oportunidades que procuram para realizar todo o seu potencial.
É sobre estas temáticas que se desenvolve o Grupo de Trabalho das Pessoas.
Líder do Grupo de Trabalho PESSOAS
Cláudia Azevedo
Vice-Presidente da Associação BRP
CEO da SONAE SGPS

Paper - Um país com futuro: atrair e reter talento em Portugal
Portugal perdeu na última década 653 mil portugueses em idade ativa, dos quais 194 mil licenciados – número suficiente para aumentar a percentagem da população ativa com ensino superior em 2,4pp e colocar o país acima da média da UE. Estamos a viver um verdadeiro inferno demográfico, que tem vindo a agravar-se ao longo dos anos. Conheça os caminhos de solução que a Associação BRP apresentou à sociedade para travar a fuga destes jovens.