É com elevado sentido de responsabilidade e missão que assumo a presidência da Associação BRP. Estou, juntamente com a restante Direção, empenhado em ampliar a influência e o impacto das nossas propostas e iniciativas na sociedade e no país, de formar a concretizar a ambição de crescimento que reclamamos para Portugal.
O ensino profissional tem um papel decisivo no futuro de Portugal, e o país precisa de lhe devolver o lugar de prestígio que merece. É essa a mensagem deixada por Jorge de Melo, CEO da Sovena e líder do Grupo de Trabalho de Ensino Profissional da Business Roundtable Portugal (BRP), em entrevista ao SAPO.pt.
.“Durante demasiado tempo, o ensino profissional foi visto como o plano B. Hoje, é tempo de o reconhecer como uma escolha de excelência - moderna, conectada ao tecido empresarial e essencial para o desenvolvimento do país”, sublinha Jorge de Melo. A entrevista antecipa o lançamento do PRO’4U - Open Day Ensino Profissional, uma nova iniciativa nacional do BRP que visa aproximar alunos, escolas e empresas, promovendo o contacto direto com o mundo real do trabalho e mostrando o lado prático, humano e inspirador das profissões técnicas.
O primeiro Open Day PRO’4U realiza-se a 28 de outubro, no Lagar do Marmelo (Sovena), em Ferreira do Alentejo, e contará com a participação de cerca de 100 alunos e professores das escolas de Ferreira do Alentejo e Beja. “As empresas têm de estar no terreno a formar, a abrir portas e a inspirar vocações”, reforça o CEO da Sovena, destacando o papel que as organizações podem ter na ligação entre a educação e o emprego.
O ciclo PRO’4U decorrerá ao longo de 2025 e 2026, com o envolvimento de 15 empresas associadas do BRP, que irão abrir as suas portas para mostrar aos jovens como o ensino técnico pode ser um caminho de realização e de futuro. O programa integra o Eixo Pessoas do BRP, que desenvolve ações concretas nas áreas da educação, formação e emprego jovem, contribuindo para um crescimento mais inclusivo e sustentável do país.
📸 Leia a entrevista completa no SAPO.pt: 👉 “O problema em Portugal não é falta de diplomas - é falta de competências técnicas”